Gerador de zine

Olá! Seja bem vinde ao gerador de zine. Zine ou fanzine como a gente gosta de chamar. Um zine é nada mais nada menos que um gibi de baixo custo. Algumas páginas de papel dobrada com alguma coisa pra dizer e pronto. Dentro vai ter textos e figuras produzidas pelo próprio autor, grupo de autores, ou ainda roubada de livros, revistas, internet. As pessoas fazem fanzines sobre as coisas mais diversas que você pode imaginar e a graça é você criar o seu próprio, distribuir ou vender entre os seus amigos e conversar com eles a respeito. Abaixo você tem um zine pronto para ser impresso gerado aleatoriamente a partir de conteúdos selecionados previamente pelo Estúdio Daó.

Para montar seu zine, você precisa de uma impressora e 4 folhas de sulfite.

Com esses materiais em mãos:

  1. Clique no botão imprimir abaixo ou no menu do seu navegador;
  2. Você vai precisar imprimir frente e verso. Se sua impressora tenha essa opção é só seleciona-la e seguir as instruções, caso não tenha é só fazer esse processo manualmente. O jeito mais fácil é você colocar primeiro para imprimir todas as páginas ímpares (1, 3, 5 e 7) e depois você vira as folhas, coloca novamente na impressora e pede para imprimir as páginas pares (2, 4, 6 e 8).
  3. Com as folhas impressas é só dobra-las ao meio e seu zine tá pronto!

Obs.: A impressão do zine funciona melhor no navegador Chrome.

ZINE GERADO ALEATORIAMENTE
A PARTIR DE CONTEÚDOS SELECIONADOS PREVIAMENTE

Todo dia ela faz tudo sempre igual

Guilherme Felitti

Além do cappuccino, do Vaticano e do fascismo, a sociedade moderna deve à Itália o conceito de empresa. Ainda que grupos de pessoas venham se unindo sob uma mesma organização para fazer comércio desde a Mesopotâmia, 3 mil anos antes de Cristo, foi durante o Império Romano que tomou forma a estrutura da empresa que conhecemos até hoje.

“Eles certamente criaram alguns dos conceitos fundamentais de legislação corporativa, particularmente a ideia de que uma associação de pessoas pode ter uma identidade coletiva separada dos seus componentes humanos. Eles ligavam as companhias à família, a unidade básica da sociedade. Os sócios — ou ‘socii’ — deixavam a maior parte das decisões gerenciais para os gerentes, que, por sua vez, operavam o negócio, administravam os agentes no campo e mantinham ‘tabulae accepti et expensi’, os livros de contabilidade”. Ainda que os romanos tenham dado a primeira forma, foram outros italianos que, baseado no que os romanos já tinham criado, aperfeiçoaram o modelo. Esse trecho é de um livro excepcional chamado The company: A short history of a revolutionary idea, de dois jornalistas da revista The Economist, John Micklethwait e Adrian Wooldridge.

Uma pequena aula de história: depois que o Império Romano cai, o grupo que começa ganhar relevância na Itália são os mercadores, principalmente os concentrados na região de Veneza. É daí que vem a ascensão do Doge de Veneza, a autoridade máxima da República de Veneza. O poder que tinha no comércio marítimo fez de Veneza o centro comercial da Europa durante quase mil anos, o que ajuda a explicar a suntuosidade dos palácios e das igrejas que você visita hoje em dia após desviar das pombas que infestam a cidade. A necessidade de financiar muitas viagens comerciais para o Oriente obrigou Veneza a criar um modelo muito parecido com o praticado por fundos de investimento de risco: capitalistas se juntavam para colocar seu dinheiro em um projeto (uma esquadra em direção à Indonésia, por exemplo, atrás de temperos) e poderiam lucrar com comércio marítimo sem nunca terem colocado os pés em um barco. Começava aí o modelo que nos levou às sociedades anônimas que temos hoje, com empresas que abrem capital na bolsa.

What’s going on

Marvin Gaye

Ilhabela

Giovani Castelucci

Z-L

Guilherme Vieira

Como o MST se tornou o maior produtor de arroz orgânico da América Latina

Paula Sperb para a BBC Brasil

O agricultor Isaías Vedovatto tinha 22 anos quando cortou a cerca da Fazenda Annoni, em Sarandi (RS), na madrugada de 29 de outubro de 1985. Ele foi o primeiro dos 7,5 mil camponeses, de mais de 30 cidades gaúchas, a pisar na invasão de terra, marcante na história do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Agora, aos 54 anos, Vedovatto testemunha o MST se tornar o maior produtor de arroz orgânico (sem agrotóxicos) da América Latina - em uma nova etapa do movimento, que é alvo de defesas e críticas igualmente apaixonadas.

O agricultor era um dos 2 mil sem-terra presentes na 14ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz Agroecológico no Rio Grande do Sul, em 17 de março, a 25 km de Porto Alegre. Nesta primeira semana de maio, o movimento organizou, em São Paulo, a 2ª Feira Nacional da Reforma Agrária, com exposição da produção de acampamentos e assentamentos.

Para a safra do arroz orgânico de 2016-17, o MST estima a colheita de mais de 27 mil toneladas, produzidas em 22 assentamentos diferentes, envolvendo 616 famílias gaúchas. Também serão produzidas 22.260 sacas de sementes, que não são transgênicas.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), órgão do governo federal, não diferencia a produção orgânica da convencional (com agrotóxicos e outros aditivos químicos) na sua estimativa atual de safra. Mas o Instituto Riograndense do Arroz (Irga), do governo gaúcho, confirma que o MST é, no momento, o maior produtor orgânico do grão na América Latina.

BPP

@giuliafagundes______

Sobre controle social e comportamento coletivo

Robert Park

Assim, indiretamente, e sem qualquer clareza da natureza de sua tarefa, fazendo a cidade o homem refez a si mesmo.

Tranças fractais

Eglash_Ron_African_Fractals_Modern_Computing_and_Indigenous_Design.pdf

Ilha do Mel

Giovani Castelucci

Errar

Editora Melhoramentos

Tome cuidado com a cultura da publicidade

Gustavo Gitti

Você entra no que parece ser um centro cultural, mas é uma agência de publicidade. Você lê um manifesto sobre como mudar o mundo, mas é apenas um quadro na parede para não ficar tão evidente que ali se faz publicidade.

Parece que você está no cinema. Mas você se ouve falando no celular: “Ah, eu tô aqui no da Augusta…”. Não seria errado dizer que você está num banco que por acaso também passa filmes.

Você lê a descrição do Instagram e aquilo parece ser um movimento espiritual focado na compaixão, mas basta um pouco de pesquisa para descobrir que é uma empresa de consultoria.

Você acha que está em um debate sobre filosofia, mas é uma “ação”, um evento, um circo montado, uma armadilha. Sua fala não será ouvida. Ela será envelopada como “conteúdo” para que a marca seja associado com algo mais do que o produto.

Você compartilha uma notícia, mas aquilo é parte de uma campanha publicitária ou mero clickbait para alguém ganhar alguma grana com anúncios.

Você acha que está abrindo uma conversa sobre um tema importante…Acorde: você acabou de fazer uma “talk inspiradora”. Seu papel foi cumprido. Ao descer do palco, já tem outra pessoa falando e enchendo as pessoas com mais slides. Depois você ouvirá algo como "Gratidão por sua palestra inspiradora", mas não muito sobre os pontos que tentou levantar.

Você chora com uma história de superação, mas é um comercial vendendo tênis.

Você acha que é uma novela, mas é uma história real aparecendo na tela do ônibus. E quando você acha que é real, é uma cena da novela. O design é o mesmo: imagem e legenda embaixo. Tudo é "conteúdo" na cultura do entretenimento, vocês entendem?

Pátria, empresa e mercadoria

Carlos B. Vainer

Como assegurar que a cidade-empresa, planejada e gerida estrategicamente como uma empresa, alcance a eficácia?

Air Fryer

Amarelo Piscante

VOCÊ TEM QUE COMPRAR
UM AIR FRYER
MAS TEM QUE SER DE MARCA BOA
UM AIR FRYER
NÃO PODE SER FULEIRO
UM AIR FRYER

É UMA REVOLUÇÃO NA SUA COZINHA
É A PANELA DE PRESSÃO
DA NOSSA GERAÇÃO
PRA MIM E PRA VOCÊ
É O CAPITALISMO
SALVANDO NOSSAS VIDAS

VOCÊ TEM QUE COMPRAR
UM AIR FRYER
MAS TEM QUE SER DE MARCA BOA
UM AIR FRYER
NÃO PODE SER FULEIRO
UM AIR FRYER

ISSO É SÓ UM ELETRODOMÉSTICO (8x)

São Thomé das Letras

Giovani Castelucci