Gerador de zine

Olá! Seja bem vinde ao gerador de zine. Zine ou fanzine como a gente gosta de chamar. Um zine é nada mais nada menos que um gibi de baixo custo. Algumas páginas de papel dobrada com alguma coisa pra dizer e pronto. Dentro vai ter textos e figuras produzidas pelo próprio autor, grupo de autores, ou ainda roubada de livros, revistas, internet. As pessoas fazem fanzines sobre as coisas mais diversas que você pode imaginar e a graça é você criar o seu próprio, distribuir ou vender entre os seus amigos e conversar com eles a respeito. Abaixo você tem um zine pronto para ser impresso gerado aleatoriamente a partir de conteúdos selecionados previamente pelo Estúdio Daó.

Para montar seu zine, você precisa de uma impressora e 4 folhas de sulfite.

Com esses materiais em mãos:

  1. Clique no botão imprimir abaixo ou no menu do seu navegador;
  2. Você vai precisar imprimir frente e verso. Se sua impressora tenha essa opção é só seleciona-la e seguir as instruções, caso não tenha é só fazer esse processo manualmente. O jeito mais fácil é você colocar primeiro para imprimir todas as páginas ímpares (1, 3, 5 e 7) e depois você vira as folhas, coloca novamente na impressora e pede para imprimir as páginas pares (2, 4, 6 e 8).
  3. Com as folhas impressas é só dobra-las ao meio e seu zine tá pronto!

Obs.: A impressão do zine funciona melhor no navegador Chrome.

ZINE GERADO ALEATORIAMENTE
A PARTIR DE CONTEÚDOS SELECIONADOS PREVIAMENTE

Sheldon Brown

Wikipedia

Sheldon Brown ( Boston, 14 de Julho de 1944 – Newton, 4 de Fevereiro de 2008) foi um mecânico de bicicletas norte-americano, técnico especialista e autor. Ele contribuiu com material impresso e online sobre ciclismo e mecânica de bicicletas. O The Times londrino descreveu seu conhecimento de bicicletas como "enciclopédico".

Brown foi gerente de peças, webmaster e consultor técnico de um loja de bicicletas em West Newton, Massachusetts. Entusiasta, manteve um website sobre bicicletas antigas e clássicas, e ciclismo. O escopo do site incluía bicicletas Raleigh, bicicletas Inglesas de três velocidades, cubos Sturmey-Archer, bicicletas tandem e bicicletas roda-fixa. Ele também consertou câmeras fotográficas e foi fotógrafo amador, exibindo seu trabalho fotográfico no mesmo site.

Brown compilou um glossário de ciclismo inglês-francês, viveu e pedalou na França, e escreveu sobre as ciclo-viagens com familiares que realizara por lá.

Depois de adoecer durante os últimos anos de sua vida, Brown perdeu sua capacidade de andar em uma bicicleta. Então ele continuou pedalando com um triciclo reclinado. Em Agosto de 2007, Brown foi diagnosticado com esclerose múltipla primária progressiva. Faleceu em Fevereiro de 2008, após um ataque cardíaco.

Sei lá geométrico

@giuliafagundes______

Retícula sobre Itamar

Guilherme Vieira

certo

@giuliafagundes______

The Cleaners

Giovani Castelucci

Colgate

Lupe de Lupe

O sol se pôs
Mas eu não vi
Eu vejo tanta tristeza nos dentes brancos de quem ri
A juventude é esperta demais
Tem dias que

Quando eu penso na morte
Minha pele diz pra eu distrair
Hoje eu não quero sair
E ouvir nem dois minutos
Do que você tem pra me dizer sobre não ter ninguém

Meus parabéns
Você retornou
Li na sua mensagem que o ciso torto é o que mais dói
O nosso corpo é fraco demais
Meu coração
Agora pulsa manchado, laçado numa cicatriz
Hoje eu não quero sair
E ouvir nem dois minutos
Do que você tem pra me dizer sobre não ter ninguém

Faça-você-mesmo

Wikipedia

Faça-você-mesmo (em inglês: do it yourself, DIY) é o método de construção, modificação ou reparação das coisas sem a ajuda direta de especialistas ou profissionais.

O termo tem sido associado com os consumidores, pelo menos desde 1912, principalmente no domínio das atividades de melhoramento ou manutenção da casa. A frase "do-it-yourself" entrou em uso comum no inglês culto na década de 1950, em referência ao surgimento de uma tendência das pessoas a realização de melhoramento da casa e vários outros projetos de artesanato e construção como ambos uma atividade criativa, recreativa e de redução de custos.

Posteriormente, o termo DIY assumiu um significado mais amplo que abrange uma vasta gama de conjuntos de habilidades. DIY é associado com o internacional nas cenas musicais de rock alternativo, punk rock e indie rock, redes indymedia, estações de rádio pirata, e comunidades de zines.

Os termos "DIY" e "do-it-yourself" também são usados para descrever:

☞ Livros autopublicados, zines e histórias em quadrinhos alternativas (tais como underground comix e doujinshis)
☞ Bandas ou artistas solos que lançam sua música em gravadoras auto-financiadas.
☞ Artesanato, como tricô, crochê, costura, joias artesanais, cerâmica
☞ Videogames independentes ou modifications

até quando?

@giuliafagundes______

Internacional Situacionista

Wikipedia

A Internacional Situacionista (IS) foi um movimento internacional de cunho político e artístico. O movimento IS foi ativo no final da década de 1960 e aspirava por grandes transformações políticas e sociais. A primeira IS foi desfeita após o ano de 1972.

IDEIAS

A sociedade do espetáculo: "Nós vivemos em uma sociedade do espetáculo, isto é, toda a nossa vida é envolta por uma imensa acumulação de espetáculos. As coisas que eram vivenciadas diretamente agora são vivenciadas através de um intermediário. A partir do momento que uma experiência é tirada do mundo real ela se torna um produto comercial. Como um produto comercial o "espetacular" é desenvolvido em detrimento do real. Ele se torna um substituto da experiência." — Tradução de trecho do livro 'Spectacular Times' de Larry Law.

"O espetáculo não é uma coleção de imagens, mas uma relação social entre pessoas, intermediada por imagens… O espetáculo em geral, como uma concreta inversão da vida, é um movimento autônomo do não vivente… O mentiroso mentiu pra si mesmo" — Guy Debord

Os situacionistas argumentariam em favor da separação entre um espetáculo "falso" e a "verdadeira" vida cotidiana. Debord, contrastando Hegel, diz que, dentro do espetáculo, "o verdadeiro é um momento do falso". O espetáculo não é uma conspiração. Os Situacionistas diriam que a sociedade chega ao nível do espetáculo quando praticamente todos os aspectos da cultura e experiência são intermediados por uma relação social capitalista.

Ilhabela

Giovani Castelucci

Ribeirão Pires

Giovani Castelucci

DIREITO À CIDADE: UMA TRAJETÓRIA CONCEITUAL

Bianca Tavolari

Se a industrialização deixa de ser o motor das transformações sociais, tanto a alienação quanto a luta de classes não podem ser compreendidas como exclusivas do domínio da fábrica e da produção, abrindo caminho para pensar a reificação na vida cotidiana da cidade, em uma nova miséria urbana marcada pelos trajetos casa-trabalho, por uma vida programada e sem espontaneidade, em que a intervenção do planejamento urbano amparado pela técnica contribui de maneira decisiva para acirrar as cisões. E a consequência dessa hipótese é nada menos do que ressignificar o que se entendia tanto por dominação quanto por libertação. Não à toa, o horizonte de emancipação é designado pela expressão “direito à cidade”.

(…)

Apesar de aceitarem os termos em que a questão conceitual prévia é colocada e levarem adiante a crítica ao urbanismo e ao planejamento urbano, ambos mostram descrédito em relação à hipótese central de urbanização completa da sociedade, tida como pouco factível, impossível de ser verificada empiricamente. Inverter a relação entre urbanização e industrialização era um passo que nem Castells, na perspectiva do estruturalismo althusseriano, nem Harvey, cujo contato com o marxismo ainda era recente, pretendiam dar.

Todo dia ela faz tudo sempre igual

Guilherme Felitti

Além do cappuccino, do Vaticano e do fascismo, a sociedade moderna deve à Itália o conceito de empresa. Ainda que grupos de pessoas venham se unindo sob uma mesma organização para fazer comércio desde a Mesopotâmia, 3 mil anos antes de Cristo, foi durante o Império Romano que tomou forma a estrutura da empresa que conhecemos até hoje.

“Eles certamente criaram alguns dos conceitos fundamentais de legislação corporativa, particularmente a ideia de que uma associação de pessoas pode ter uma identidade coletiva separada dos seus componentes humanos. Eles ligavam as companhias à família, a unidade básica da sociedade. Os sócios — ou ‘socii’ — deixavam a maior parte das decisões gerenciais para os gerentes, que, por sua vez, operavam o negócio, administravam os agentes no campo e mantinham ‘tabulae accepti et expensi’, os livros de contabilidade”. Ainda que os romanos tenham dado a primeira forma, foram outros italianos que, baseado no que os romanos já tinham criado, aperfeiçoaram o modelo. Esse trecho é de um livro excepcional chamado The company: A short history of a revolutionary idea, de dois jornalistas da revista The Economist, John Micklethwait e Adrian Wooldridge.

Uma pequena aula de história: depois que o Império Romano cai, o grupo que começa ganhar relevância na Itália são os mercadores, principalmente os concentrados na região de Veneza. É daí que vem a ascensão do Doge de Veneza, a autoridade máxima da República de Veneza. O poder que tinha no comércio marítimo fez de Veneza o centro comercial da Europa durante quase mil anos, o que ajuda a explicar a suntuosidade dos palácios e das igrejas que você visita hoje em dia após desviar das pombas que infestam a cidade. A necessidade de financiar muitas viagens comerciais para o Oriente obrigou Veneza a criar um modelo muito parecido com o praticado por fundos de investimento de risco: capitalistas se juntavam para colocar seu dinheiro em um projeto (uma esquadra em direção à Indonésia, por exemplo, atrás de temperos) e poderiam lucrar com comércio marítimo sem nunca terem colocado os pés em um barco. Começava aí o modelo que nos levou às sociedades anônimas que temos hoje, com empresas que abrem capital na bolsa.

A LIBERDADE DA CIDADE

David Harvey

Estas são as cidades neoliberais que o capital construiu na sua tentativa desesperada de absorver os excedentes que ele mesmo cria.